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Novas Tecnologias

Impressoras em 3D?!

 
Preparados para uma das coisas mais legais que podemos imaginar? Quem nunca quis ter uma daquelas maquinas que víamos nos desenhos animados? A Impressora em 3D, nomeada 'Cube 3D Home Printer'  é tipo uma delas!! Eu quero uma dessas! 

Cube 3D Home Printer

Vocês verão no vídeo como tudo funciona, mas ela funciona através de um programa de computador em que você 'desenha' o objeto a ser impresso e 'BUM!' ele é criado! A verdade é que já haviam criado impressoras em 3D antes, a questão era a dificuldade em fazer uma com um preço ''acessível''. Hoje ela esta em torno de 1300 dólares, e você pode encomendar a sua nesse site aqui!


Muito bacana! Muito legal! Nossa, ta tudo tão tecnológico e rápido! Qual será a próxima  Materializador de comida?

Vitor José

NASA lança desafio para construção de processadores espaciais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/04/2013

NASA lança desafio para construção de processadores de classe espacial
Os processadores espaciais do futuro deverão dar suporte ao suporte operacional Linux e às linguagens C e C++. [Imagem: Cortesia SpaceMicro]
 
A NASA está solicitando propostas de pesquisa e desenvolvimento para definir o tipo de computação e de processadores a serem usados nas naves espaciais das próximas décadas.

A chamada selecionará de 2 a 4 empresas para realizar uma avaliação com duração de um ano das aplicações espaciais avançadas que usarão os processadores de classe espacial no período 2020-2030.

"Os processadores de computador e aplicativos a bordo das naves espaciais terão de mudar radicalmente para tirar proveito dos saltos na tecnologia computacional e atender às necessidades das futuras missões," disse Michael Gazarik, da NASA.

Os novos processadores deverão ser otimizados para rodar diversos tipos de processamento, entre os quais:

  • pouso autônomo, com a detecção de riscos e desvio de obstáculos durante a entrada atmosférica, descida e pouso em missões à Lua ou Marte;
  • controle em tempo real de espelhos segmentados para grandes telescópios espaciais;
  • análise em tempo real, a bordo das naves, de imagens hiperespectrais multi-megapixel;
  • análise situacional autônoma e em tempo real de tarefas de planejamento da missão;
  • proteção contra falhas em tempo real de toda a espaçonave.

 

Processadores de classe espacial

Cada processador de classe espacial deverá ter um mínimo de 24 núcleos, prontos para rodar aplicativos maciçamente paralelos e para fornecer um alto grau de granularidade para o gerenciamento de energia, tolerância a falhas e distribuição das unidades de programação.

Cada núcleo do processador deverá suportar palavras de pelo menos 32 bits, um mínimo de 1 Terabyte de memória, e atender à especificação IEEE 754 de cálculos de ponto flutuante.

Outras exigências incluem:

  • proporcionar um mínimo de 24 GOPS e 10 GFLOPS de desempenho concorrente com um consumo de 7 Watts ou menos;
  • fornecer um modo de hibernação que dissipe menos de 100 mW;
  • suporte a um Sistema Operacional de Tempo Real;
  • suporte ao sistema operacional Linux;
  • suporte a compiladores C e/ou C++.

 

As empresas deverão apresentar simulações das arquiteturas dos processadores capazes de fornecer estimativas com elevado nível de confiança do consumo de energia, capacidade de cálculo e outras métricas de desempenho - deverão ser até oito aplicações de referência (benchmarking) diferentes para permitir estimativas de desempenho de uma ampla gama de aplicações.

A NASA destaca que as empresas são incentivadas a sugerir soluções alternativas.

Película transforma telas de celular e tablet em 3D

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/04/2013

Película transforma telas de celular e tablet em 3D
"O filtro é essencialmente um pedaço de filme plástico com cerca de meio milhão de minúsculas lentes desenhadas em sua superfície com uma tecnologia inédita de nanoimpressão." [Imagem: Temasek Polytechnic, Singapore]
 

Película 3D para celular

As películas para celulares e tablets logo farão bem mais do que proteger a tela desses aparelhos.

Cientistas de Cingapura criaram um filme plástico que, quando aplicado a um smartphone ou tablet, transforma uma tela comum em uma tela 3D.

A película nanoestruturada permite a visualização de imagens 3D brilhantes e vívidas, sem uso de óculos.

Segundo os pesquisadores, o filme plástico também poderá ser usado como uma nova geração de sistema de segurança e proteção em transações bancárias e comerciais, decodificando os códigos de segurança hoje transmitidos online.

"O filtro é essencialmente um pedaço de filme plástico com cerca de meio milhão de minúsculas lentes desenhadas em sua superfície com uma tecnologia inédita de nanoimpressão," disse a Dra. Jaslyn Law, do Instituto de Pesquisas e Engenharia de Materiais (IMRE).

"Nós pegamos uma tecnologia antiga de lentes biconvexas, que existe há centenas de anos, e a modernizamos e patenteamos usando a nanotecnologia," disse Frank Chan, membro da equipe de desenvolvimento.

Segundo ele, a tecnologia de microlentes biconvexas cria uma película plástica transparente que mantém o brilho dos efeitos visuais 3D, eliminando a necessidade de uma luz de fundo (backlighting) e, desta forma, economizando bateria.

Software 3D

Para complementar o filtro, a equipe desenvolveu aplicativos para duas plataformas - Apple iOS e Android - que permitem que os usuários desfrutem das imagens 3D por meio do filtro, com a tela em qualquer posição - retrato (de pé) ou paisagem (deitada).

Os aplicativos também permitem a visualização de imagens antigas, fazendo uma conversão da imagem 2D em uma imagem 3D.

Com a ajuda do seu Instituto, os pesquisadores já fundaram uma empresa, a Nanoveu Pte Ltd, para comercializar a nova película 3D para celulares e tablets.

A equipe afirma que irá liberar um kit de desenvolvimento de software para que desenvolvedores de jogos e aplicativos convertam seus programas em versões 3D compatíveis com a película.

Videogame ensina Java em primeira pessoa

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/04/2013

 

Java para crianças

Aprender a linguagem de programação Java não parece ser brincadeira de criança.

Mas pode tornar-se, com a ajuda de um videogame em primeira pessoa - e gratuito.

O CodeSpells foi criado por uma equipe da Universidade da Califórnia em San Diego, e passou no primeiro teste, com um grupo de 40 meninas com idades entre 10 e 12 anos.

Ensinar informática abaixo do nível universitário é difícil principalmente porque é difícil encontrar professores qualificados para lidar com estudantes em nível básico.

Por isso, o professor William Griswold e seus alunos se propuseram a encontrar uma maneira de atingir esses alunos fora da sala de aula.

Eles projetaram um jogo em primeira pessoa para manter as crianças envolvidas enquanto lidam com as dificuldades de programação, que poderiam ser frustrantes e desanimadoras em um aprendizado normal.

Como ensinar Java para crianças

A linha de história do CodeSpells é simples: o jogador é um mago chegando a uma terra habitada por gnomos. Os gnomos também tinham sua mágica, mas a perderam em algum ponto. O mago deve então ajudar os gnomos a reencontrar sua mágica.

Ainda sem saber, o jogador escreve seus feitiços em Java - são sete magias disponíveis, incluindo levitar objetos dentro do jogo, voar e fazer fogo.

Os jogadores também podem ganhar distintivos realizando missões simples, que os ajudam a dominar as magias do jogo.

Uma missão envolve atravessar um rio. Outra implica em resgatar um gnomo do telhado de sua casa, onde ele ficou preso. Uma terceira consiste em acender uma grande fogueira.

Quando os jogadores completam o primeiro nível do jogo, eles já aprenderam os principais componentes da linguagem de programação Java, como os parâmetros, declarações for e ifloops e loops while, entre outras habilidades.

"Esperamos que eles fiquem tão viciados em aprender programação quanto ficam com os jogos de videogame," disse Stephen Foster, que programou o jogo com sua colega Sarah Esper.

O jogo para ensinar Java - totalmente em inglês - está disponibilizado gratuitamente no endereço https://sites.google.com/a/eng.ucsd.edu/codespells/.

Bibliografia:

On the Nature of Fires and How to Spark Them When You're Not There
Sarah Esper, Stephen R. Foster, William G. Griswold
To be published
 

Terá a inovação tecnológica atingido sua fronteira final?

Fabrizio Carmignani (Universidade Griffith) - The Conversation - 25/03/2013

Tecnologia e crescimento econômico

Os economistas ainda não contam com uma teoria unificada do crescimento econômico.

Livros e revistas acadêmicas contêm uma infinidade de modelos e paradigmas que geram diferentes (e por vezes contraditórias) previsões sobre a mecânica do processo de crescimento.

Em meio a essa confusão intelectual, um elemento em comum na maioria dos modelos de crescimento modernos da Teoria Neoclássica do Crescimento, desde sua elaboração por Solow, em 1956, está o papel central das melhorias "tecnológicas" para a promoção e manutenção da expansão do PIB a longo prazo.

Em economia, tecnologia refere-se ao modo como entradas - como matérias-primas - para o processo de produção são transformadas em saídas - eventualmente produtos.

Melhorias tecnológicas aumentam a produtividade das entradas, o que significa que se pode obter mais saídas a partir da mesma quantidade de entradas.

Por isso, um país não pode sustentar o crescimento do PIB se sua tecnologia não melhorar.

O que está por trás das melhorias tecnológicas são novas ideias e descobertas.

A descoberta da eletricidade e o desenvolvimento do motor de combustão interna são apenas duas das várias inovações tecnológicas do século 19 que permitiram que a economia mundial crescesse tão rápido nos primeiros 70 anos do século 20.

É claro, as ideias não precisam ser limitadas a feitos de engenharia. A decisão de Henry Ford, em 1914, de pagar salários bem acima do mercado (hoje chamamos isso de "salário de eficiência") foi uma ideia que impulsionou a produtividade tanto quanto outras técnicas inovadoras de produção em massa de Ford.

Por mais de dois séculos e meio, desde a Primeira Revolução Industrial (1760-1830), os avanços tecnológicos têm estado na origem de um aumento sem precedentes na renda per capita na história humana.

 

 

Crescimento econômico não é para sempre

Mas será possível que estejamos chegando no final desta era de crescimento econômico rápido?

Em agosto de 2012, o professor Robert J. Gordon, da Universidade Northwestern (EUA), publicou um artigo para desafiar o quase universal pressuposto de que o crescimento econômico é um processo contínuo que vai durar para sempre.

O argumento de Gordon é preocupantemente simples: se não formos capazes de gerar uma nova revolução industrial (ou melhor, uma sequência de novas revoluções industriais), o crescimento econômico nas economias avançadas inevitavelmente se aproximará de zero até o final deste século, e vai ficar lá por um tempo indeterminado.

Este argumento baseia-se na observação de que o crescimento econômico foi efetivamente próximo de zero ao longo da história humana, até por volta de 1750.

Então aconteceram as revoluções industriais. A Primeira Revolução Industrial (das máquinas a vapor e das ferrovias) provocou uma aceleração inicial de crescimento nos países (particularmente no Reino Unido) que adotaram as novas tecnologias.

Mas foi a Segunda Revolução Industrial (eletricidade, motor a combustão interna, produtos químicos, petróleo) e invenções derivadas (aviões, rodovias interestaduais, etc) que foram realmente responsáveis por quase um século de aumento rápido de produtividade entre o final de 1800 e o início dos anos 1970. Foi durante essa fase que o crescimento do PIB atingiu seu pico em economias tecnologicamente avançadas.

 

 

Estamos vivendo atualmente a Terceira Revolução Industrial (computadores, web, comunicação móvel).

De acordo com os dados de Gordon, no entanto, esta gerou um impulso mais suave e mais efêmero na produtividade do que a Segunda Revolução Industrial. Consequentemente, o crescimento econômico começou a diminuir.

No seu ritmo atual de declínio, o crescimento econômico vai retornar ao seu nível pré-1750 em 2100.

Novo impulso tecnológico

É claro que um novo impulso tecnológico poderia deter o declínio e iniciar uma nova fase de alta produtividade e crescimento do PIB.

Mas Gordon argumenta que não é provável que isso aconteça. Com certeza nós vivemos em um mundo onde novos produtos tecnológicos tornam-se disponíveis quase continuamente. Mas nem todas as invenções são iguais.

Uma forte aceleração do crescimento seguiu-se à Segunda Revolução Industrial, mas não à Terceira, cujos efeitos parecem ter sido bastante limitados.

Mas, nas palavras de Gordon, a Segunda Revolução Industrial consistiu de invenções que "só podem acontecer uma única vez". Por isso, é difícil que novas revoluções industriais como a segunda aconteçam de novo no futuro.

Ou, em outras palavras, a tecnologia vai continuar a melhorar, mas estas melhorias não serão do tipo necessário para dar um novo impulso à produtividade e ao crescimento do PIB. O recuo da inovação acabará por levar a um futuro de estagnação.

Vida e morte das profecias

O tempo provou que a Profecia Maia estava errada. Mas e quanto à Profecia de Gordon?

Um futuro de crescimento econômico quase zero, com renda per capita estagnada, é algo que a maioria (embora não todos) temeria. Sem crescimento econômico é difícil melhorar os padrões de vida, reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento social e humano.

Mas pode haver razões para não se desesperar.

Em primeiro lugar, a análise de Gordon é limitada em vários aspectos. Ele explicitamente se concentra em países na fronteira da inovação tecnológica, isto é, o Reino Unido até 1906 e os EUA depois disso. Então, o que ele prevê é que o crescimento econômico nos EUA, e, por extensão, nas outras economias tecnologicamente mais avançadas, vai cair para zero em 2100.

 

 

Entretanto, o mundo é composto de muitos países que não estão na fronteira. Para esses países, o crescimento positivo irá persistir para além de 2100, até que eles se equiparem aos EUA. Nesse ponto, o crescimento será provavelmente zero para todos os países, mas pelo menos as disparidades de renda per capita entre os países terão sido reduzidas significativamente.

Em segundo lugar, é muito difícil fazer previsões de longo prazo. Isto é particularmente verdadeiro em economia. Independentemente da qualidade dos dados e quão razoável seja a intuição subjacente, qualquer previsão sobre com o que a dinâmica econômica poderá se parecer em 2100 é, necessariamente altamente especulativa. Por isso, não é surpreendente que o próprio Gordon apresente sua teoria como "deliberadamente provocadora".

Terceiro, argumentar hoje que uma onda de progresso tecnológico de amplitude e relevância comparáveis às da Segunda Revolução Industrial não vai acontecer no futuro distante é, novamente, uma mera especulação.

Algumas inovações podem ser menos potencializadoras do crescimento econômico do que outras. Mas nos sistemas econômicos dinâmicos e altamente interligados da atualidade, os empresários buscam continuamente oportunidades de inovar a fim de se ajustar a choques e ambientes em constante mudança.

É por causa dessa "resiliência empresarial" que o progresso tecnológico ocorre e não há razões para acreditar que isso não vai eventualmente evoluir para uma nova revolução industrial.

 

Adeus teclados: escreva a mão livre no ar

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/03/2013

Adeus teclados: escreva a mão livre no ar
A luva de escrever no ar é ideal para uso em conjunto com óculos de realidade virtual, nos quais câmeras projetam as imagens à frente dos olhos da pessoa, simulando telas muito grandes.[Imagem: KIT]

A expressão "escrever a mão livre" nunca pareceu tão real.

Christoph Amma, do Instituto deTecnologia Karlsruhe, na Alemanha, criou um equipamento que permite substituir o teclado pela escrita direta, feita em pleno ar.

Segundo ele, sua intenção era criar um dispositivo de interface que permita operar os chamadoscomputadores de vestir, uma tecnologia emergente que prevê que os computadores estarão em todos os lugares, acompanhando o usuário onde ele for.

"A luva de escrever no ar é usada para escrever letras a mão livre, como se estivéssemos usando um quadro invisível; [assim] a interação é incorporada de forma transparente na vida diária," diz ele.

A luva possui sensores de aceleração e giroscópios para rastrear os movimentos da mão com muita precisão. "Ao contrário dos sistemas baseados em câmeras, esses sensores são muito pequenos, portáteis e robustos," diz Amma.

O maior trabalho, contudo, é feito pelo software que recebe e interpreta os movimentos.

Amma desenvolveu um algoritmo que descarta qualquer movimento que não se pareça com escrever em um quadro invisível à frente do usuário - coisas como comer, atender o celular ou coçar o nariz.

O programa possui um modelo estatístico para as características de movimento equivalentes a cada letra, o que permite levar em conta as diferenças de escrita de pessoa para pessoa.

Na versão atual, o programa reconhece frases completas escritas em letra de forma. "O sistema tem uma taxa de erro de 11%. Quando é adaptado para o estilo individual de escrita, a taxa de erro cai para 3%," diz Amma.

Segundo ele, o sistema é ideal para uso em conjunto com óculos de realidade virtual, nos quais câmeras projetam as imagens à frente dos olhos da pessoa, simulando telas muito grandes.

"Quando um sistema desses é combinado com a possibilidade de introduzir comandos de entrada e textos por meio de gestos, você nem mesmo precisa de um aparelho nas mãos," disse o pesquisador.

É o Facebook do futuro e ele nem mesmo precisa de você

Danielle Logue - The Conversation - 06/03/2013

No começo, tratava-se de organizar e vender dados e conteúdo gerado pelos usuários, mas agora parece que "eles" nem mesmo precisam de você.

E se houvesse uma empresa que vasculhasse a web e mapeasse suas conexões, mostrando a quantos "graus de separação" você se encontra de outros participantes importantes da sua indústria? E dos tomadores de decisão? E dos políticos?

Diferentemente do Facebook e do Linkedin, ela não requer que você se cadastre ou forneça qualquer tipo de informação - todos os seus dados já estão disponíveis na rede.

E, se você quiser ver suas conexões, só precisará pagar US$3.000 por ano.

Você poderá digitar o nome de qualquer figurão da indústria, e o motor de busca vai procurar por pessoas que você conhece e que também conhecem o figurão, mapeando as conexões secundárias ou terciárias.

Ele então lhe dirá como você está conectado, talvez através de amigos ou fóruns ou organizações, e até mesmo o grau de qualidade das conexões (forte, médio ou fraco).

Não, isso não é um exercício de futurologia.

Esse projeto já é realidade, segundo um artigo publicado no New York Times pelo jornalista Andrew Ross Sorkin.

Parece que esta é outra tecnologia que logo estará em jogo no que ele chama de "economia da reputação".

Neil Goldman é o fundador do start-up Relationship Science  (ciência do relacionamento), que (por enquanto) está se concentrando em mapear a elitecorporativa dos Estados Unidos.

"Vivemos em uma economia de serviços... construir relacionamentos é a parte mais importante para vender e crescer," comenta ele no artigo do NYT.

No entanto, há limites, reconhece Goldman. Embora a tecnologia forneça o mapa, você ainda precisará da "arte" de construir relacionamentos.

A forma como essa tecnologia fornece um mapa das ligações das redes sociais - as reais - tem a ver com as ideias sociológicas clássicas sobre redes, ideias que são cada vez mais importantes de se articular na educação para o empreendedorismo.

Além das noções amplamente divulgadas dos seis graus de separação, o sociólogo Mark Granovetter cunhou a frase já clássica "a força dos laços fracos".

Ele se refere ao valor oriundo do acesso e das conexões com grupos de pessoas muito diferentes.

Estes laços, embora fracos ou casuais, são indispensáveis para os empreendedores na identificação de oportunidades, reunindo conhecimento em múltiplas indústrias ou múltiplos níveis de uma organização, criando e reconhecendo tendências de mercado e, eventualmente, posicionando você mesmo como um intermediário entre esses grupos tão diversos.

O mercado dirá se as pessoas concordam com isso, o que poderá ser auferido pelo sucesso ou fracasso do Relationship Science.

De acordo com Sir Tim Berners-Lee, o armazenamento de dados desse tipo é o equivalente digital da dinamite.

Embora inicialmente possa parecer novidade criar medidas de reputação e de pedi-las a candidatos a emprego, os dados que podem ser acumulados - por uma série de interessados - coloca a economia da reputação no centro de questões como a identidade, privacidade, segurança e, em última análise, a liberdade (de mudar).

Esteja alerta, e possivelmente alarmado, com o que será necessário para ser bem-sucedido na (digital e historicamente arquivada) economia da reputação.

Computador molhado evita desperdício de energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/03/2013

Computador molhado evita desperdício de energia
O Iceotop usa apenas 80 watts de potência para retirar todo o calor de um servidor que consome 20 kilowatts. [Imagem: University of Leeds]

Computador refrigerado a água

Supercomputadores já são resfriados a água há muito tempo, umatecnologia que foi passada para os computadores de mesa assim que os processadores ameaçaram beirar a casa dos 100º C.

Mas um computador cujos processadores são literalmente imersos em líquido é uma novidade.

O resfriamento a água tradicional usa dissipadores metálicos que transferem o calor dos processadores para um circuito fechado de água - o calor capturado no chip passa para a água e é retirado dela por um radiador.

O professor Jon Summers, da Universidade de Leeds, na Grã Bretanha, resolveu adotar um enfoque mais ousado.

"A refrigeração dos servidores é tradicionalmente feita utilizando ventiladores e unidades de ar condicionado, mas o ar é um ótimo isolante [térmico]. É por isso que o utilizamos em janelas com vidros duplos. Por que você iria usar ar para resfriar um servidor?" argumenta ele.

Refrigerante líquido não inflamável

Todos os componentes do novo servidor, chamado Iceotop, estão completamente imersos em um líquido especial.

A nova técnica permitiu substituir as ventoinhas por um sistema de exaustão líquido que funciona inteiramente baseado no processo natural de convecção do calor.

Além de totalmente silencioso, o processo está apresentando uma eficiência no resfriamento muito elevada, variando entre 80 e 97%.

O Iceotop usa apenas 80 watts de potência para retirar todo o calor de um servidor que consome 20 kilowatts.

"O líquido que estamos usando é extraordinário. Você pode jogar seu celular em uma vasilha cheia dele e o telefone vai continuar funcionando perfeitamente. Mas o importante para o futuro da computação e da internet é que ele é mais de 1.000 vezes mais eficaz na troca de calor do que o ar," disse Summers.

O refrigerante líquido não inflamável, chamado 3M Novec, pode ficar em contato direto com os circuitos eletrônica porque ele não conduz eletricidade.

Computador molhado evita desperdício de energia
O professor Jon Summers jogou o próprio celular no líquido usado para refrigerar o computador, e mostrou que ele continua funcionando, inclusive filmando tudo ao redor. [Imagem: University of Leeds]

Reaproveitamento do calor

O líquido trocador de calor fica em contato direto com os processadores e todos os demais circuitos dos diversos módulos do servidor.

Uma bomba simples e de baixa potência, situada na parte inferior do rack do servidor, bombeia um refrigerante secundário (água) até o topo do gabinete, de onde ela desce por gravidade, passando por todos os 48 módulos.

A água passa por trocadores de calor dentro do gabinete para capturar o calor do refrigerante primário e passá-lo para um terceiro líquido refrigerante, este ligado a um circuito externo, que leva o calor para fora, onde ele pode ser disperso no ambiente ou reutilizado.

Devido à alta eficiência de refrigeração do sistema, a água de saída atinge temperaturas de até 50º C, podendo ser utilizado para aquecimento, geração termoelétrica ou outros usos.

Consumo dos data-centers

Esta é ótima notícia para as centrais de dados (data-centers), que estão cada vez maiores e com um consumo de energia que já rivaliza com pequenas cidades.

Um relatório de 2011 da consultoria Datacenter Dynamics estima que os data-centers de todo o mundo consomem 31 gigawatts de energia, o equivalente a cerca de metade do pico de consumo do Reino Unido inteiro.

Um relatório de 2008 da McKinsey and Company projeta que as emissões de carbono das centrais de dados vai quadruplicar até 2020 e um estudo realizado pelo jornal New York Times, publicado no final do ano passado, criticou a indústria não pelo consumo, mas pelo desperdício de energia.

Computadores quânticos já conseguem fazer sua lição de matemática

Com informações da New Scientist - 27/02/2013

Computadores quânticos já conseguem fazer sua lição de matemática
Esquema do computador quântico usado pela equipe austríaca para resolver um sistema de duas equações. [Imagem: Stefanie Barz et al.]

Algoritmo quântico

A computação quântica promete resolver problemas de forma exponencialmente mais rápida do que os computadores clássicos.

Como ainda não se sabe exatamente como e quem vai programar os computadores quânticos, o funcionamento dos primeiros protótipos tem sido demonstrado com a fatoração de números.

Em 2009, Seth Lloyd, o mesmo que garante que as máquinas do tempo do futuro podem ser detectadas hoje, desenvolveu um algoritmo quântico para resolver sistemas de equações lineares, como determinar duas variáveis desconhecidas que aparecem em duas equações diferentes.

Esse é tipicamente um problema de álgebra usado pelos professores em sala de aula, mas aumente o problema para um milhão de variáveis e estaremos frente a frente com a mesma matemática usada na previsão do tempo e no processamento de imagens.

A equipe de Lloyd demonstrou que, enquanto o número de passos no algoritmo clássico cresce com o número de equações, na versão quântica ele cresce com o logaritmo desse número.

Isso equivale a resolver um trilhão de equações com algumas centenas de passos, o que mostra o verdadeiro potencial dos computadores quânticos.

Computação quântica na prática

Agora, Stefanie Barz e seus colegas da Universidade de Viena, na Áustria, conseguiram rodar o algoritmo de Lloyd em um computador quântico muito simples.

Eles usaram um sistema de dois fótons entrelaçados - dois qubits - para resolver um sistema de duas equações.

Embora muito simples para ser útil, a demonstração é promissora, principalmente quando se lembra que outras equipes já demonstraram o funcionamento de computadores quânticos com dezenas de qubits.

E não foi uma demonstração isolada.

A equipe de Jiangfeng Du, da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, conseguiu rodar o algoritmo de Lloyd para um sistema de quatro equações.

O único inconveniente é que a equipe chinesa usou um computador quânticobaseado em uma arquitetura que alguns físicos temem não ser possível ampliar a ponto de se tornar prática - ainda que ele detenha o atual recorde de fatoração quântica.

Bibliografia:

Solving systems of linear equations on a quantum computer
Stefanie Barz, Ivan Kassal, Martin Ringbauer, Yannick Ole Lipp, Borivoje Dakic, Alán Aspuru-Guzik, Philip Walther
arXiv
https://arxiv.org/abs/1302.1210

Experimental realization of quantum algorithm for solving linear systems of equations
Jian Pan, Yudong Cao, Xiwei Yao, Zhaokai Li, Chenyong Ju, Xinhua Peng, Sabre Kais, Jiangfeng Du
arXiv
https://arxiv.org/abs/1302.1946
 

Software revela padrão secreto no livro do Gênesis

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/02/2013

Padrão secreto no livro do Gênesis é descoberto por software
As palavras procuradas são mostradas conforme sua distribuição ao longo do texto, mostrando a importância de cada tema e seu interrelacionamento com outros assuntos dentro da obra. [Imagem: Search Visualizer]

Visualizador de Buscas

No que parece mais o enredo de uma novela de Dan Brown, cientistas conseguiram encontrar um "padrão secreto" em um dos textos mais estudados do mundo: o livro Gênesis, da Bíblia.

O feito coube a Gordon Rugg (Universidade Keele - UK) e David Musgrave (Universidade Amridge-EUA).

A dupla criou um programa de análise de textos, chamado Visualizador de Buscas, que representa o texto completo como uma grade, onde cada quadrado representa uma palavra.

As palavras que estão sendo procuradas no texto são representadas como quadrados coloridos.

"Nosso novo método para visualização de textos significa que um livro inteiro pode ser representado em uma única página A4, permitindo que você veja padrões muito facilmente. Ele oferece uma forma simples e rápida para que os pesquisadores identifiquem padrões, ou vejam quais de suas ideias podem ser pistas falsas, o que é uma informação importante para pesquisadores lidando com textos grandes," disse Rugg.

O Código do Gênesis

A surpresa veio quando os pesquisadores resolveram procurar pelas palavras "vida" e "morte" no livro do Gênesis.

O visualizador de buscas mostrou um padrão literário que permaneceu escondido dos estudiosos até hoje.

A ferramenta revelou uma técnica conhecida como escalonamento, que faz um "sanduíche" de um tema entre duas menções de outro tema.

Essa técnica é muito usada hoje pela mídia, quando as más notícias são intercaladas entre duas notícias boas.

A nova análise do Gênesis revelou um padrão muito claro de escalonamento de duas palavras-chave - "vida" e "morte".

Os versículos de abertura e fechamento do Gênesis contém menções frequentes à vida, enquanto menções à morte somente são encontrados em versículos centrais.

"Se isso foi feito consciente ou inconscientemente, provavelmente permanecerá um mistério, embora as razões possíveis para o padrão podem ser suavizar as mensagens negativas da morte, ou talvez justapor vida e morte para um maior impacto," disse Rugg.

Enquanto os teólogos se preparam para debater a questão, outras buscas de mistérios podem ser feitas por qualquer interessado. A ferramenta de visualização de buscas foi disponibilizada online, no endereço www.searchvisualizer.com.

Computador sistêmico nunca trava

Com informações da New Scientist - 20/02/2013

Computação aleatória

Uma nova arquitetura de computador, baseada no aparente caos da natureza, é capaz de reprogramar a si mesmo ao se deparar com uma falha de software.

Foi o que demonstraram Christos Sakellariou e Peter Bentley, da Universidade College Londres, na Inglaterra.

A dupla batizou sua arquitetura de "computador sistêmico".

Os computadores atuais são inadequados para modelar processos naturais, tais como a forma como os neurônios trabalham ou como as abelhas formam enxames, porque eles trabalham sequencialmente, executando uma instrução de cada vez.

"A natureza não é assim", diz Peter Bentley. "Seus processos são distribuídos, descentralizados e probabilísticos. E eles são tolerantes a falhas, capazes de curar-se. Um computador deve ser capaz de fazer isso também."

Mas os computadores tradicionais trabalham de forma sequencial, enquanto a natureza trabalha de forma paralela.

"Mesmo quando parece que o seu computador está executando todos os seus programas ao mesmo tempo, ele está apenas fingindo fazer isso, desviando a atenção muito rapidamente entre cada programa," diz Bentley.

Computador sistêmico

O computador sistêmico imita justamente a aleatoriedade da natureza.

Para isso, ele atrela a cada dado as instruções sobre o que fazer com esse dado - essas entidades digitais são os chamados "sistemas", que dão o nome à arquitetura.

Cada sistema tem uma memória contendo dados sensíveis ao contexto, o que significa que ele só pode interagir com outros sistemas similares a ele próprio.

No computador tradicional, as instruções são executadas em uma sequência que acompanha as batidas de um relógio interno - o famoso "clock" do computador.

 

 

Já os sistemas são executados em momentos determinados por um gerador de números pseudo-aleatórios, projetado para imitar a aleatoriedade da natureza.

Como cada sistema tem seu próprio conjunto de instruções - as instruções são replicadas em todos os sistemas onde são necessárias -, não há precedência entre eles. "O conjunto de sistemas interage em paralelo e de forma aleatório, e o resultado de uma computação simplesmente emerge dessas interações," explica o pesquisador.

Antitravamento

Se houver problema em um dos sistemas, o computador simplesmente recupera as instruções de um sistema relacionado, remontando o bloco perdido - assim, ele virtualmente nunca trava por problemas de software.

Por estranho que pareça, a coisa funciona, e funciona melhor do que os próprios pesquisadores haviam previsto.

Depois de testar o computador sistêmico em máquinas virtuais, rodando em computadores tradicionais, eles partiram para um hardware específico, usando nós de rede sem fio, do tipo usado em redes de sensores, FPGAs e GPUs (processadores gráficos).

Os resultados ainda não foram publicados, mas Bentley afirma que eles serão detalhados em uma conferência sobre sistemas evolutivos em Cingapura, em Abril.

E ele também já adiantou os dois próximos objetivos: fazer com que o computador sistêmico reescreva seu próprio código em resposta a mudanças no ambiente, e usar o cérebro eletrônico Spinnaker para simular o computador realmente paralelo.

Se é verdade que só uma revolução pode garantir os futuros avanços da computação, então talvez esta revolução já esteja em andamento.

Internet quântica à velocidade da luz poderá usar fibras ópticas

Com informações da Universidade de Innsbruck - 14/02/2013

Internet quântica à velocidade da luz poderá usar fibras ópticas
A informação quântica é gravada na polarização de um fóton, que pode então ser transmitido pela fibra óptica.[Imagem: Harald Ritsch]

Bit passa do átomo ao fóton

As fibras ópticas transmiteminformações todos os dia, em todo o mundo, à velocidade da luz.

novidade é que elas também podem ser aproveitadas para transportar informações quânticas.

Para demonstrar isso, Andreas Stute e seus colegas da Universidade de Innsbruck, na Áustria, transferiram a informaçãoquântica armazenada em um átomo - um qubit - diretamente para uma partícula de luz, um fóton.

Essa informação pode então ser enviada ao longo da rede comum de fibra óptica para um átomo distante.

Em 2010, uma equipe norte-americana já havia demonstrado como converter fótons que transportam dados quânticos para comprimentos de onda que podem ser transmitidos por longas distâncias pelas redes de fibras ópticas.

 

 

Qubit atômico

Entre as tecnologias mais promissoras para a construção dos computadores quânticos estão os sistemas de átomos individuais, confinados em armadilhas de íons e manipulados com raios laser.

Em laboratório, esses sistemas já foram usados para testar os blocos básicos para a construção de um futuro computador quântico.

"Atualmente já podemos realizar cálculos quânticos com átomos," explica Stute. "Mas ainda falta [construir] interfaces viáveis com as quais a informação quântica possa ser transferida através de canais ópticos de um computador para outro."

Que isso é possível é, conforme demonstrou recentemente uma equipe alemã, quecriou o primeiro link de comunicação quântica.

Internet quântica

O que torna a construção dessas interfaces algo particularmente difícil são as próprias leis da mecânica quântica, que não permitem que a informação quântica seja simplesmente copiada.

Em vez disso, uma futura internet quântica - isto é, uma rede de computadores quânticos ligados por canais ópticos - terá de transferir as informações quânticas para partículas individuais de luz, os fótons.

Estes fótons sim, poderão então ser transportados através de fibras ópticas para outros computadores quânticos.

O que os pesquisadores fizeram agora pela primeira vez, foi transferir diretamente a informação quântica do átomo, ou seja, do qubit, para um único fóton.

Interface quântica

O qubit onde está a informação é um íon de cálcio preso em uma armadilha iônica, posicionado entre dois espelhos altamente reflexivos. "Nós usamos um laser para gravar a informação quântica nos estados eletrônicos do átomo," explica Stute.

"O átomo é então excitado com um segundo laser e, como resultado, ele emite um fóton. Neste momento, podemos escrever a informação quântica registrada no átomo sobre o estado de polarização do fóton, mapeando assim a informação na partícula de luz".

Em outras palavras, a informação é lida no átomo, e gera-se um fóton cuja propriedade contém aquela mesma informação.

O fóton é armazenado entre os espelhos até que finalmente ele passa através de um dos espelhos, que é menos reflexivo do que o outro.

"Os dois espelhos orientam o fóton em uma direção específica, efetivamente guiando-o em uma fibra óptica", explica Bernardo Casabone, coautor do experimento.

A informação quântica armazenada nos fótons pode, assim, ser transmitida ao longo da fibra óptica a um computador quântico distante, onde a mesma técnica pode ser aplicada ao reverso para escrever a informação de volta em um átomo.

Bibliografia:

Quantum-state transfer from an ion to a photon
Andreas Stute, B. Casabone, B. Brandstätter, K. Friebe, Tracy Northup, Rainer Blatt
Nature Photonics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/NPHOTON.2012.358
 

Transístor magnético viabiliza processadores metamórficos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/02/2013

Transístor magnético viabiliza processadores metamórficos
Um semicondutor exótico, chamado antimoneto de índio, foi usado para construir uma "ponte de energia" cujo trânsito de elétrons pode ser ligado e desligado por magnetismo - essencialmente um transístor magnético. [Imagem: Joo et al./Nature]

Hardware fixo

O processador do seu computador é um dispositivo lógico de uso geral.

É o software que determina se o processador vai computar uma planilha, organizar um banco de dados, apresentar um filme ou conectar com outros computadores.

Em todos os casos, o hardware permanece o mesmo, funcionando sempre do mesmo jeito.

Isso é muito prático e cômodo, mas significa que o conjunto nunca funcionará em um nível ótimo de eficiência, seja quanto ao consumo de energia, seja quanto à velocidade de processamento.

Hardware mutante

Agora, um novo tipo de transístor que pode ser ligado e desligado por magnetismo, em vez de eletricidade, está abrindo o caminho para um hardware reconfigurável.

Isso significa, por exemplo, que o processador do seu smartphone poderia ser reconfigurado para se tornar um super-eficiente processador gráfico quando você quiser ver um filme, e retornar à configuração de processador de sinais quando você, eventualmente, resolver usá-lo como telefone.

Hoje, quando o processador de um satélite falha em órbita, o satélite vira lixo espacial - com um processador reconfigurável, uma parte do circuito não essencial poderia ser reconfigurada para cumprir as funções da parte que deu defeito.

Algo que poderia ser feito por software, comandado aqui da Terra.

Além disso, as baterias dos aparelhos portáteis poderiam durar meses, em vez de horas.

Isso porque os transistores eletrônicos - que são essencialmente chaves cujos estados ligado e desligado representam 1s e 0s - precisam estar constantemente energizados para que o circuito saiba se cada um deles está guardando um 0 ou um 1.

Com um transístor magnético, basta gravar a informação que ela permanecerá lá, sem consumo de energia.

Transistor magnético

Foi isso o que demonstraram Sungjung Joo e seus colegas do Instituto KAIST, na Coreia do Sul.

Eles usaram um semicondutor exótico, chamado antimoneto de índio, para construir uma "ponte de energia" cujo trânsito de elétrons pode ser ligado e desligado por magnetismo.

A ponte tem duas camadas, uma inferior, com excesso de cargas positivas (lacunas), e outra superior, com excesso de cargas negativas (elétrons).

Graças às propriedades inusitadas do antimoneto de índio, o fluxo de elétrons através da ponte pode ser controlado usando um campo magnético perpendicular.

Quando o campo magnético é acionado em uma direção, os elétrons são desviados do segmento inferior, fluindo livremente pela camada superior.

Quando o campo magnético é invertido, os elétrons são levados para o segmento inferior, onde trombam e se recombinam com as lacunas, essencialmente desligando a ponte.

Processador metamórfico

Com esta técnica, em vez de transistores tipo p (positivos) e tipo n (negativos), que são fabricados assim, e sempre funcionarão do mesmo jeito, torna-se possível construir transistores que poderão assumir a feição que for necessária.

Um processador formado por transistores magnéticos poderá ter seu circuito inteiro alterado conforme a tarefa a ser desempenhada - essencialmente um "processador metamórfico".

Outros estudos já indicaram que os processadores magnéticos atingirão o limite físico da eficiência.

Mas nem tudo está pronto para uso imediato.

Será difícil integrar o transístor magnético reconfigurável, feito com um material considerado exótico mesmo para os padrões da indústria eletrônica, com atecnologia padrão da eletrônica atual.

Mas, com tantas vantagens, eventualmente ele encontre seu nicho de mercado como algo realmente novo, uma tecnologia disruptiva que rompa com a eletrônica fixa e rígida dos transistores atuais.

Bibliografia:

Magnetic-field-controlled reconfigurable semiconductor logic
Sungjung Joo, Taeyueb Kim, Sang Hoon Shin, Ju Young Lim, Jinki Hong, Jin Dong Song, Joonyeon Chang, Hyun-Woo Lee, Kungwon Rhie, Suk Hee Han, Kyung-Ho Shin, Mark Johnson
Nature
Vol.: 493, 589-590
DOI: 10.1038/493589a
 

Solução de mistério biológico impulsiona inteligência artificial

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/02/2013

Solução de mistério biológico impulsiona inteligência artificial
A explicação sobre como surge a modularidade nas redes biológicas poderá ser transferida imediatamente para as redes neurais artificiais.[Imagem: Clune et al./PRS]

Modularidade biológica

Embora os seres vivos sejam formados por unidades básicaschamadas células, essas células não se distribuem homogeneamente para formar um órgão.

Em vez disso, elas se organizam em grupos - mais especificamente, as redes biológicas tendem a se organizar em módulos.

Por que isso acontece era um mistério até agora.

Os livros-texto de biologia afirmam que a evolução produziu módulos porque os seres modulares podem responder às mudanças mais rapidamente, o que lhes dá umavantagem adaptativa - o que é uma justificação, e não uma explicação da origem do fenômeno.

Custos de conexão

A primeira proposta de explicação surgiu agora, com o trabalho de Jeff Clune, Jean-Baptiste Mouret e Hod Lipson, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.

Usando 25.000 gerações de agentes evoluindo em uma simulação computadorizada, o grupo descobriu que a evolução produz módulos porque o design modular produzconexões de rede menores e em menor número, já que gerar e manter as conexões é um processo trabalhoso e "caro" em termos de consumo de energia.

Bastou que eles incluíssem um "custo de conexão" na evolução dos seus agentes virtuais, para que se sobressaíssem as gerações formadas por seres com organização modular.

"Assim que você acrescenta um custo para as conexões de rede, os módulos aparecem imediatamente. Sem um custo, os módulos nunca se formam. O efeito é dramático," explicou Clune.

Inteligência artificial com QI maior

A descoberta vai muito além de uma melhor compreensão da biologia e da evolução, o que já seria muito.

Uma forma mais eficiente de organização de redes neurais deverá ter um impacto direto nos algoritmos de inteligência artificial, um campo promissor mas que vem se desenvolvendo a passos muito mais lentos do que se previa.

Para imitar de forma mais fidedigna o funcionamento dos seres vivos é necessário entender com mais detalhes como, por exemplo, o cérebro humano se organiza e funciona.

A explicação sobre como surge a modularidade nas redes biológicas poderá ser transferida imediatamente para as redes neurais artificiais, que tentam justamente imitar o cérebro.

"A possibilidade de desenvolver a modularidade vai nos permitir criar cérebros computacionais mais sofisticados e mais complexos," diz o professor Lipson.

E, quem sabe, mais inteligentes, ao menos o suficiente para dar aos robôs um impulso similar.

Bibliografia:

The evolutionary origins of modularity
Jeff Clune, Jean-Baptiste Mouret, Hod Lipson
Proceedings of the Royal Society
Vol.: 280, 20122863
DOI: 10.1098/rspb.2012.2863
 

Li-Fi promete substituir Wi-Fi

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/02/2013

Redes de luz: Li-Fi promete substituir Wi-Fi
Os microLEDs são fabricados sobre pastilhas semicondutoras comuns, constituindo um autêntico chip de luz, com a vantagem de que cada LED é controlado individualmente. [Imagem: University of Strathclyde]

Pequeno e barato

Aproveitar a iluminação das residências e escritórios para transmitir dados  é uma ideia antiga, mas que depende de avanços na própria iluminação.

Isso porque a fonte ideal de luz para transmitir dados são os LEDs, que ainda custam caro.

Um problema que poderá ser resolvido com o desenvolvimento dos microLEDs, uma inovação anunciada por pesquisadores da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido.

Enquanto outros experimentos com transmissão de dados por luz visívelestão usando LEDs com dimensões na faixa de 1 milímetro quadrado, a equipe do professor Martin Dawson conseguiu reduzi-los por um fator de 1.000, criando LEDs com dimensões micrométricas.

MicroLEDs

Como são muito menores, os microLEDs podem piscar 1.000 vezes mais rapidamente do que os LEDs maiores, o que significa que eles poderão transmitir os dados mais rapidamente.

Além disso, como 1.000 desses LEDs ocupam a mesma área que um único LED tradicional, torna-se possível criar tantos canais de comunicação independentes quantos sejam os microLEDs.

Em outras palavras, os microLEDs poderão transmitir 1.000 x 1.000 vezes - ou 1 milhão - mais informações do que os LEDs tradicionais, ocupando a mesma área de 1 mm2.

Redes de luz: Li-Fi promete substituir Wi-Fi
Os pesquisadores já fundaram uma empresa para comercializar seus microLEDs. [Imagem: mLED Ltd]

Os microLEDs são fabricados sobre pastilhas semicondutoras comuns, constituindo um autêntico chip de luz, com a vantagem de que cada LED é controlado individualmente.

Li-Fi

Os pesquisadores estão chamando suas novas redes ópticas de redes Li-Fi, em substituição às redes Wi-Fi atuais - onde o Wi de wireless (sem fios) é substituído pelo Li de Light (luz).

A técnica consiste em utilizar um aparelho, chamado modulador, para fazer com que os LEDs pisquem rapidamente, transformando seus estados ligado e desligado em 0s e 1s.

Isso não atrapalha a iluminação e não incomoda, porque as piscadelas são rápidas demais para que o olho humano perceba.

Outra possibilidade de uso dos microLEDs é na construção de grandes telas para anúncios comerciais, onde cada LED se torna um pixel, criando outdoors eletrônicos de resolução muito superior aos atuais.

 

10 tecnologias que podem salvar a economia mundial

Com informações do WEF - 26/02/2013

Revolução Industrial 2.0

O Fórum Econômico Mundial anunciou sua lista das 10 principais tendências tecnológicas que prometem decolar e levar junto a quase paralisada economia mundial.

Segundo a entidade, essas tecnologias poderão ajudar a alcançar um crescimento econômico sustentável nas próximas décadas, conforme continuam a crescer a população global e, por decorrência, as demandas materiais sobre o meio ambiente.

A seleção das tecnologias levou em conta a possibilidade de avanços no desenvolvimento industrial e econômico, e a possibilidade de implantação industrial a curto e médio prazo.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
A Coreia do Sul começou a testar trens alimentados por eletricidade sem fios. [Imagem: KAIST]

Veículos Elétricos Online (OLEV)

Tecnologias de eletricidade sem fio já conseguem fornecer eletricidade para veículos em movimento.

Na próxima geração de carros elétricos, conjuntos de bobinas de captação sob o assoalho do veículo vão receber a energia remotamente através de um campo eletromagnético de transmissão gerado por cabos instalados sob a estrada.

A corrente elétrica sem fios também recarrega uma bateria utilizada para alimentar o veículo quando ele está fora das redes de suprimento ou circulando por vias que ainda não contam com a infraestrutura.

Como a eletricidade é fornecida externamente, esses veículos precisam de uma bateria com apenas um quinto da capacidade da bateria de um carro elétrico atual.

Os sistemas de eletricidade sem fios já podem alcançar uma eficiência de transmissão de mais de 80%.

Veículos online elétricos já estão em testes de estrada em Seul, na Coreia do Sul.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
A impressão 3D promete nada menos do que a quarta revolução industrial, a era das máquinas livres. [Imagem: Pearce/Science]

Impressão 3-D e fabricação remota

A impressão tridimensional permite a criação de estruturas sólidas a partir de um arquivo CAD de computador, potencialmente revolucionando a economia industrial se os objetos puderem ser impressos remotamente.

O processo envolve camadas de material que são depositadas umas sobre as outras para criar virtualmente qualquer tipo de objeto.

Projetos assistidos por computador são "fatiados" em modelos de impressão, permitindo que objetos criados virtualmente sejam usados como modelos para reproduções reais feitas de plástico, ligas metálicas ou outros materiais.

O recurso de impressão 3-D de objetos também é conhecido como fabricação aditiva, tendo nascido para a criação de protótipos, mas está rapidamente se transformando em uma técnica de fabricação em larga escala.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Materiais autocicatrizantes prometem ajudar a cuidar melhor da saúde e a proteger prédios e aviões. [Imagem: UIUC]

Materiais com autocura

Uma das características básicas dos organismos vivos é a sua capacidade inerente para reparar danos físicos - cicatrizar-se e curar-se de ferimentos, por exemplo.

Uma tendência crescente no biomimetismo é a criação de materiais estruturais não-vivos que também têm a capacidade de curar-se quando cortados, rasgados ou quebrados.

Materiais que se consertam sozinhos podem reparar danos sem intervenção humana externa, o que poderá dar vida mais longa aos bens manufaturados e reduzir a demanda por matérias-primas.

Outro potencial é o de melhorar a segurança inerente dos materiais utilizados na construção civil ou carros e aviões.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Novas tecnologias de microfiltragem podem viabilizar a dessalinização da água do mar a baixo custo. [Imagem: Damien Quémener]

Purificação de água energeticamente eficiente

A escassez de água é um problema ecológico crescente em muitas partes do mundo, devido principalmente a demandas concorrentes da agricultura, das cidades e outros usos humanos.

Enquanto os sistemas de água doce estão sobre-utilizados ou exauridos, a dessalinização da água do mar oferece uma fonte quase ilimitada de água.

Mas hoje isso tem um custo considerável de energia - principalmente de combustíveis fósseis - para alimentar os sistemas de evaporação ou osmose reversa.

Tecnologias emergentes oferecem o potencial para a dessalinização e a purificação de águas residuais significativamente mais eficientes em termos de energia, potencialmente reduzindo o consumo de energia em 50% ou mais.

Técnicas como a osmose reversa também podem ter sua eficiência melhorada pela utilização de calor residual de termelétricas ou calor renovável, produzido por energia termossolar ou geotérmica.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Vários estudos já demonstraram a possibilidade de usar a energia solar para transforma CO2 em combustível para carros. [Imagem: UCLA]

Conversão e uso de dióxido de carbono (CO2)

As longamente esperadas tecnologias para a captura e sequestro de dióxido de carbono ainda estão por demonstrar-se comercialmente viáveis, mesmo na escala de uma única estação geradora de energia.

Novas tecnologias que convertem o CO2 indesejável em produtos vendáveis podem potencialmente resolver tanto as deficiências econômicas quanto energéticas das estratégias convencionais de captura e sequestro de dióxido de carbono.

Uma das abordagens mais promissoras usa bactérias fotossintéticas geneticamente modificadas para transformar resíduos de CO2 em combustíveis líquidos ou produtos químicos de baixo custo usando sistemas conversores modulares alimentados por energia solar.

Sistemas individuais desse tipo prometem cobrir centenas de hectares nos próximos dois anos.

Sendo de 10 a 100 vezes mais produtivos por unidade de área de terra, estes sistemas resolvem uma das principais limitações ambientais dos biocombustíveis gerados a partir de matérias-primas agrícolas ou de algas, e poderão fornecer combustíveis de baixo teor de carbono para automóveis, aviões ou outros grandes usuários de combustíveis líquidos.

Nutrição saudável em nível molecular

Mesmo em países desenvolvidos, milhões de pessoas sofrem de desnutrição, devido à deficiência de nutrientes em suas dietas.

Técnicas genômicas modernas podem determinar ao nível de sequência genética a grande variedade de proteínas naturais que são importantes para a dieta humana.

As proteínas identificadas podem ter vantagens sobre os suplementos proteicos tradicionais na medida que podem fornecer uma maior percentagem de aminoácidos essenciais, e têm melhor solubilidade, sabor, textura e características nutricionais.

A produção em larga escala de proteínas alimentares puras para o ser humano, com base na aplicação da biotecnologia para nutrição molecular, pode oferecer benefícios à saúde, como melhor desenvolvimento muscular, gestão do diabetes ou redução da obesidade.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Tecidos ciborgues misturam biológico e eletrônico. [Imagem: Tian et al./Nature Materials]

Sensoriamento remoto

O uso cada vez mais generalizado de sensores que permitem respostas passivas a estímulos externos vai continuar a mudar a nossa forma de responder ao ambiente, em especial na área da saúde.

Exemplos incluem sensores que monitoram continuamente a função corporal - como frequência cardíaca, oxigenação do sangue e níveis de açúcar no sangue - e, se necessário, desencadear uma resposta médica, como o fornecimento de insulina.

Os avanços dependem da comunicação sem fio entre dispositivos - nós das redes de sensores -, tecnologias de sensoriamento com baixo consumo de energia e, eventualmente captação ativa de energia, através dos chamados nanogeradores.

Outro exemplo inclui a comunicação veículo-a-veículo para melhorar a segurança nas ruas e estradas.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Cientistas mais ousados trabalham com a possibilidade de que nanofábricas produzam medicamentos dentro do próprio corpo humano. [Imagem: Avi Schroeder]

Aplicação precisa de medicamentos por engenharia em nanoescala

Fármacos que podem ser aplicados com precisão em nível molecular no interior ou em torno de uma célula doente oferecem oportunidades sem precedentes para tratamentos mais eficazes, ao mesmo tempo reduzindo os efeitos colaterais indesejados.

Nanopartículas funcionalizadas, que aderem ao tecido doente, permitem a aplicação em microescala de potentes compostos terapêuticos.

Isso minimizando o impacto do remédio sobre os tecidos saudáveis.

Essas nanopartículas funcionais estão começando a avançar rumos aos testes clínicos.

Depois de quase uma década de pesquisa, estas novas abordagens estão finalmente mostrando sinais de utilidade clínica.

10 tecnologias emergentes que podem salvar a economia mundial
Circuitos eletrônicos biodegradáveis já funcionam como curativos eletrônicos, mas logo poderão se dissolver no corpo humano. [Imagem: Fiorenzo Omenetto/Tufts University]

Eletrônica e fotovoltaicos orgânicos

A eletrônica orgânica baseia-se na utilização de materiais orgânicos, tais como polímeros, para criar circuitos e dispositivos eletrônicos.

Esses circuitos eletrônicos orgânicos podem ser fabricados por impressão e normalmente são finos, flexíveis e até transparentes.

Em contraste com os semicondutores tradicionais à base de silício, que são fabricados com técnicas caras de fotolitografia, a eletrônica orgânica pode ser impressa usando processos de baixo custo, similares à impressão a jato de tinta.

Isso torna os produtos extremamente baratos em comparação com os dispositivos eletrônicos tradicionais, tanto em termos de custo por aparelho, quanto do capital necessário para produzi-los.

Embora atualmente a eletrônica orgânica não se encontre em condições de competir com o silício em termos de velocidade e densidade, ela tem o potencial para proporcionar uma vantagem significativa em termos de custo e versatilidade.

Coletores solares fotovoltaicos impressos, por exemplo, custando muito menos do que as células solares de silício, podem acelerar a transição para as energias renováveis.

Quarta geração de reatores nucleares e reciclagem de resíduos

Os reatores nucleares atuais usam apenas 1% da energia potencial disponível no urânio, deixando o resto radioativamente contaminado como lixo nuclear.

O desafio de lidar com os resíduos nucleares limita seriamente o apelo desta tecnologia de geração de energia.

A reciclagem do urânio-238 em um novo material físsil caracteriza o que está sendo chamado de Nuclear 2.0.

A promessa é de estender em séculos a vida útil dos recursos de urânio já minerados, ao mesmo tempo reduzindo drasticamente o volume e a toxicidade do lixo nuclear, cuja radioatividade vai cair abaixo do nível do minério de urânio original em uma escala de tempo de séculos, e não mais de milênios, como é hoje.

Tecnologias de quarta geração, incluindo reatores rápidos resfriados por metal líquido, estão sendo implantados em vários países e já são oferecidos por empresas fabricantes de equipamentos de engenharia nuclear.

Nanotecnologia: A Tecnologia Avançada Com Componentes Super Pequenos.

nanotecnologiaNanotecnologia, já ouviu falar a respeito?  Pois bem, esse é um termo que há muito tempo já faz parte da vida do ser humano, mais precisamente iniciou-se em 1959, mas que só foi ser utilizada realmente nos últimos anos.

Nanotecnologia vem ser a manipulação dos átomos, das moléculas para formar novos produtos, dispositivos que permitam trazer aos produtos já existentes novas funções ou criem novos produtos, inclusive seres vivos.

Para se entender melhor o termo nano, vem de nanômetro e significa como outra medida qualquer, como por exemplo centímetro, quilômetro, enfim. O nanômetro é um milionésimo de um metro, ou seja, é uma medida tão pequena que não se consegue nem imaginar de tão pequena que é. Então, o termo Nanotecnologia se deu como conseqüência do pequeno tamanho de vários itens que podem ser utilizados para a fabricação de componentes inteligentes, com um grau de tecnologia muito avançada.

A Nanotecnologia tem potencial em diversos segmentos e que hoje no Brasil já se tem até eventos com exposição de novos produtos para a comercialização, já que antes apenas países de primeiro mundo como Estados Unidos, Europa, Japão é que a utilizavam em grande escala. As áreas que são beneficiadas, por exemplo, são: na área de Farmácia, ela traz uma grande potencialidade diminuindo a desintoxicação, os efeitos colaterais fármacos, os números de doses, portanto sendo mais eficientes. Com a nanotecnologia se consegue distinguir uma partícula para um tipo de célula específica sem atingir as demais células. Nos casos de cosméticos se tem muito mais potencial a utilizando, já que a penetração será maior na pele, pois com a nanotecnologia o agente ativo será mais concentrado, o que antes não era conseguido. Na área de materiais se consegue desenvolver novos materiais com muito mais resistência, sendo mais leves.

75006Um dos pioneiros setores a se beneficiar com essa capacidade de lhe dar coisas tão pequenas foi a dos chips de computadores. Os novos computadores por exemplo, só conseguem ser tão eficientes e rápidos, devido a possível manipulação do cilício, que é a base do processador em escala nanométrica. Os chips possuem milhões de transistores e que se a distancia entre eles forem cada vez menores, melhor será o resultado, afirmam cientistas. Pra se ter uma noção, hoje a Intel produz chips com 65 nanômetros, possibilitando assim a fabricação de aparelhos mais finos, mais leves e com baterias com maior durabilidade.

Dessa forma, a Nanotecnologia tem prometido ser a grande inovação do século XXI, contribuindo assim de várias formas, em diversos setores para a vida do ser humano.

nano

Super-chip vai além da tecnologia "multicore"

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/04/2007

Super-chip vai além da tecnologia multicore
 

Em 2003, cientistas da Universidade do Texas anunciaram que seria possível a construção de um supercomputador em um único chip. Segundo eles, esse super-chip-computador tem o potencial para alcançar um trilhão de operações de ponto flutuante por segundo (veja Supercomputador em um único chip).

Agora eles apresentaram o seu primeiro protótipo, realizando o que então era pouco mais do que uma arquitetura teórica. O novo processador foi batizado de TRIPS ("Tera-op Reliable Intelligently-adaptive Processing System").

Processador com nanotecnologia

"O protótipo do TRIPS é o primeiro em uma rota que levará a processadores flexíveis ultra-potentes, implementados com tecnologias em nanoescala," diz o professor Doug Burger.

O processador TRIPS é a demonstração do funcionamento de uma nova arquitetura de processamento de dados chamada EDGE ("Explicit Data Graph Execution"). Ao contrário dos chips tradicionais, que processam uma instrução por vez, a arquitetura EDGE consegue processar grandes blocos de informação de uma vez só e de forma mais eficiente.

Além da tecnologia "multicore"

As tecnologias "multicore" atuais aumentam a velocidade de processamento aumentando o número de processadores que, individualmente, não são mais rápidos do que a geração anterior. O grande inconveniente é que os programas têm que ser reescritos para conseguirem tirar vantagem dos múltiplos processadores.

"A tecnologia EDGE oferece um enfoque alternativo quando os competidores na corrida da tecnologia multicore ficarem sem combustível," diz Stephen Keckler, outro participante da equipe que criou o super-chip.

Cada processador TRIPS também tem dois núcleos, mas cada um capaz de fazer 16 operações simultâneas por ciclo utilizando até 1024 instruções simultaneamente. O objetivo dos cientistas é alcançar 1 trilhão de operações por segundo em um único chip até 2012.

Projeto de brasileira, ‘Casa do Futuro’ une sustentabilidade e tecnologia

Maria Eduarda Chagas Para o TechTudo

             A Casa do Futuro, idealizada pela arquiteta gaúcha Betina Gomes, mostra como pode ser um lar futurista e itinerante. Com foco em mobilidade, sustentabilidade e tecnologia, o projeto conquistou o prêmio A’Design Award & Competition na categoria Design de Arquitetura, Construção e Estrutura, na Semana de Design de Milão, que ocorreu na Itália, no início de abril.

Casa do Futuro pode ter lounge externo (Foto: Divulgação)Casa do Futuro pode ter lounge externo (Foto: Divulgação)

            O conceito da Casa do Futuro é ousado. Em um espaço de apenas 32 metros quadrados, no interior de um contêiner, a arquiteta garante a presença de cozinha, banheiro, quarto, sala de jantar, escritório, sala de estar, home theater e, até mesmo, de uma pista de dança. Os ambientes são transformados de acordo com a necessidade do morador. Para modificá-los, basta acionar um comando por meio de um smartphone, tablet ou notebook.

            Um aplicativo no dispositivo móvel é capaz de controlar iluminação, toldos e persianas e os painéis deslizantes que mudam os cômodos da casa. Assim, rapidamente, o quarto de casal é substituído por uma pista de dança com painéis de LED no teto, por exemplo. De acordo com Gomes, a transformação ocorre em cerca de dois minutos.

Cômodos se modificam a partir de comandos em dispositivos móveis (Foto: Divulgação)Cômodos se modificam a partir de comandos em dispositivos móveis (Foto: Divulgação)

           Placas solares fotovoltaicas no exterior da casa garantem a captação de energia solar e conversão em eletricidade, a fim de minimizar os gastos com energia elétrica. “A iluminação é toda em LED e os eletrodomésticos são de baixo consumo”, explica a arquiteta. A energia solar também é utilizada para o aquecimento da água.

           Além disso, a Casa do Futuro reaproveita a água da chuva para as descargas do vaso sanitário. Um software de automação indica ainda o consumo de água, eletricidade e gás para evitar desperdícios. O sistema ainda identifica possíveis problemas nas tubulações.

Quarto vira pista de dança ou escritório (Foto: Divulgação)Quarto vira pista de dança ou escritório (Foto: Divulgação)

           O projeto foi pensado para atender àqueles que precisam de mobilidade. “Grandes empresas que necessitem montar ‘vilas’ longe dos grandes centros para alojar funcionários podem recorrer à Casa do Futuro”, afirma a criadora. Ela destaca também a aplicação do lar para a hotelaria ou para abrigar participantes de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

           Um exemplar completo custa R$ 580 mil e é montado em 120 dias. Segundo a arquiteta, caso o morador queira mudar de ares, a estrutura montada pode ser transportada com a ajuda de um caminhão ou até mesmo em um navio.

           Tem dúvidas sobre tecnologia? Pergunte no Fórum do TechTudo!

Monster Hunter 3 Ultimate: veja como dar os primeiros passos no jogo

                 Monster Hunter 3 Ultimate é um jogo para Nintendo 3DS e Wii U que permite a caça a animais selvagens e gigantescos. Na verdade, são monstros ferozes que são abatidos para que o jogador consiga novas armaduras, armas e, consequentemente, completar as missões do game.

Monster Hunter 3 Ultimate possui armaduras impressionantes (Foto: Divulgação)Monster Hunter 3 Ultimate possui armaduras impressionantes (Foto: Divulgação)

              Neste tutorial você vai aprender os primeiros passos do jogo e como evoluir o seu personagem. Afinal, quanto melhor você fica, mais bonita é também sua armadura e mais famoso seu personagem é neste mundo de aventuras. Confira:

                   Passo 1: Monster Hunter 3 Ultimate não é um jogo linear. Você precisa procurar por uma missão (quest) e ver se é capaz de se encaixar nela. Antes de seguir em uma missão, é preciso verificar quais estão disponíveis no Guild’s Quest da cidade. Vá até o balcão e falo com o personagem para escolher uma missão.

É no vilarejo que você consegue as missões (Foto: Divulgação)É no vilarejo que você consegue as missões (Foto: Divulgação)

                Passo 2: Após escolher qual missão realizar, você deve ir até as docas do Moga Village para zarpar. Mas atenção: você precisa ter certeza de que quer ir, já que não é possível retornar a qualquer momento. Verifique seus itens e equipamentos antes de partir.

                Passo 3: Fique ligado no objetivo da missão. Há duas formas distintas de completar sua tarefa: a primeira é encontrar um item que foi pedido, que pode estar espalhado no mapa ou com algum monstro; a segunda é derrotar um monstro específico, que pode estar ameaçando determinada região. É possível eliminar ou capturar o monstro para completar a missão desta forma.

Cace monstros sozinho ou com amigos (Foto: Divulgação)Cace monstros sozinho ou com amigos (Foto: Divulgação)

                  Passo 4: Depois que a missão estiver concluída, o jogo te dará um tempinho para arrumar seus itens e coletar mais algumas coisas pelo cenário. Quando a missão envolve derrotar um monstro, o jogo te dá 60 segundos. Se a missão for de coletar itens, você terá apenas 20 segundos antes de retornar ao vilarejo. Tenha sempre atenção a este ponto.

                 Passo 5: Quando a missão é concluída e você retorna, há a opção de coletar as recompensas. É possível coletar com seu personagem e levar entre os equipamentos, enviar para sua caixa de itens na base ou até mesmo vendê-los na mesma hora, conseguindo assim dinheiro para melhores armas e armaduras. A principal dica é procurar sempre enviar os itens para sua caixa de itens e decidir o que fazer com eles depois, com calma.

             Obs:  Ao partir em missões, tenha sempre atenção à “condição de falha”. Algumas missões falham quando o tempo acaba, ou se o monstro que precisa ser derrotado foge. Há também condições bem específicas, como nos casos onde você precisa capturar – e somente capturar – o monstro, sem derrotá-lo

NOTÍCIAS


Advanced IT e Beelieve desenvolvem aplicativo para a BITS 2013 - 01/05/2013

 

Além de um estande na BITS 2013 e a participação no CIO Project - encontro que reunirá compradores e fornecedores de TI durante o evento -, a Advanced IT, em parceria com a também gaúcha Beelieve, desenvolveu o aplicativo oficial da BITS 2013, já disponível nas plataformas iOS e Android.

Trata-se de uma plataforma trilíngue de compartilhamento de informações com o objetivo de orientar o público visitante para que obtenha o maior aproveitamento das oportunidades de negócios da feira e do congresso. Apresenta módulos dinâmicos onde o usuário pode navegar pelas informações (atualizadas em tempo real) e marcar atividades como favoritas para consulta posterior.

O menu conta com os seguintes itens: Minha Agenda, Feira, Congresso, Business Matchmaking, Imprensa, Hospedagem, Restaurantes, Como chegar, Configurações. Dentro destes itens, os usuários vão encontrar informações sobre as palestras e palestrantes, mapa da feira, informações de como chegar e mapa interativo, além da possibilidade de inscrever-se na Rodada de Negócios e outras funcionalidades.

O aplicativo BITS 2013 permite o compartilhamento das atividades realizadas nas redes sociais. Além disso, possui interface amigável, é aderente a tablets e smartphones e está disponível gratuitamente através do site do evento. 

Aplicativo BITS BAIXE AGORA no seu celular
 
IOS - iTunes

Android - Google Play

GetNet é patrocinadora bronze BITS 2013 e traz novidades para o evento - 01/05/2013

 

A GetNet, maior empresa da América Latina especializada no desenvolvimento e gestão de soluções em tecnologia e serviços para negócios com transações eletrônicas, é patrocinadora bronze e também terá estande na BITS - Business IT South America, que realiza sua terceira edição no País,  de 14 a 16 de maio, em Porto Alegre - RS.

Além do apoio ao evento, a empresa terá um estande na BITS, onde vai apresentar novidades em produtos e canais de captura para transações eletrônicas. "Nesse espaço vamos expor também o ATM da Rede Saque e Pague, que possui um serviço inédito no mercado brasileiro: o reciclador de cédulas. Por meio deste dispositivo, o dinheiro que entra nos terminais de autoatendimento (através de transações de depósito) é reutilizado no próprio equipamento, o que garante o reabastecimento constante para a transação de saque", explica Rubens Fernandes Gil Filho, diretor de Negócios. Atuando no conceito Full Service Provider (prestador de serviços completo), a GetNet executa 100% das atividades do ciclo operacional do negócio.

Investimentos na melhoria de sistemas e serviços estão constantemente entre as prioridades da empresa. Este ano, de acordo com Gil Filho, a GetNet vai investir mais de R$ 270 milhões. "Parte desses recursos será destinada para a aquisição de equipamentos POS/PINPAD (maquininhas) para o crescimento da rede em mais 300 mil novos estabelecimentos, totalizando uma base superior a 700 mil ao final de 2013".

Como destino dos investimentos em 2013 ele cita ainda: pesquisa e desenvolvimento de novas soluções de tecnologia, produtos e serviços; aquisições em tecnologia de hardware e software, em especial servidores e máquinas de autoatendimento (terminais de autoatendimento para atender instituições financeiras/varejo) e a sustentação do crescimento, qualidade e disponibilidade da operação da GetNet.

BITS PRO traz o futuro da tecnologia - 26/04/2013

 

A área chamada BITS PRO vai trazer uma série de soluções de negócio inovadoras para o uso das novas tecnologias no desenvolvimento empresarial, apresentando tendências da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) por quem está constantemente pensando o futuro.

Um dos destaques desta área será o Gerente de Novas Tecnologias da IBM Cezar Taurion, que trará a palestra “TI em 2020: desafios para as empresas e os profissionais”. Karin Breitman, Gerente Geral e Vice-Presidente do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data da EMC falará sobre o desafio de fazer previsões para os negócios utilizando técnicas de Big Data. A advogada Patricia Peck Pinheiro abordará gestão de documentos e segurança digital, enquanto Simone Brunozzi, Senior Technology Evangelist da Amazon Web Services discutirá o presente e o futuro da computação em nuvem.

O BITS PRO trará também um painel sobre a questão energética, com a participação do engenheiro do Departamento de Eficiência Energética da Companhia Estadual de Distribuição Energia Elétrica (CEEE), Sergio Radhe, do consultor técnico em energia, Gilson Paulillo, e de Marielio Silva, Diretor Técnico da Elster - Medição de Energia.

Google Glass ganha novo concorrente com mais resolução e por um preço menor

O Google Glass nem chegou aos consumidores finais e já ganhou vários concorrentes, e alguns podem ser considerados de peso. A empresa taiwanesa Oculon Optoelectronics acaba de apresentar seus próprios óculos inteligentes que prometem resolução mais avançada do que o Glass e por um preço bem menor. Será que está na hora do Google começar a se preocupar com a concorrência? 

O Oculon Smart Glasses ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, principalmente, quando discutimos o aspecto design, mas suas especificações técnicas podem deixar o produto da gigante da Web para trás. Segundo o TechRadar, o aparelho é equipado com CPU Cortex-A9, display em HD com resolução de 720 pixels, câmera de 5 megapixels, alto-falantes de condução do som pelos ossos e bateria de 2.100mAh, que aparentemente durará mais do que a presente no Glass.

Quando for lançado, os óculos chineses deverão ser equipados com sistemas de reconhecimento de voz e gestos, bem como algumas funcionalidades comuns como Bluetooth, microfone e Wi-Fi. Ainda não temos detalhes sobre a resolução do display do Google Glass para traçarmos um comparativo, mas como a empresa orienta os desenvolvedores a criar aplicativos a uma resolução de 640 x 360 pixels, é bem provável que ela seja menor do que a presente no Oculon.

Oculon Smart GlassesReprodução: Laptop Magazine

No quesito preço, sem dúvida o Oculon Smart Glasses pode ser um forte concorrente ao Glass. A empresa deverá lançar o dispositivo no mercado por aproximadamente US$ 500 (R$ 1.067), enquanto a versão Explorer do Google Glass é vendida por US$ 1.500 (R$ 3 mil). Por outro lado, não temos como garantir a qualidade de produção do aparelho da Oculon devido ao seu baixo valor final e, por isso, ainda não podemos rotulá-lo como o próximo arquirrival do Glass.

O Oculon Smart Glasses deverá ser lançado até o final deste ano e a empresa já tem planos para fabricar uma versão com displays nos dois olhos para as pessoas que não se sentem muito a vontade com a versão monóculo do aparelho.


Matéria completa: https://www.canaltech.com.br/noticia/google-glass/Google-Glass-ganha-novo-concorrente-com-mais-resolucao-e-por-um-preco-menor/#ixzz2W0yB3jnF 
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Google proíbe conteúdo pornográfico nos apps do Glass

google glass

Quem se empolgou com a ideia de ter aplicativos pornográficos no Google Glass, pode tirar o cavalinho da chuva: o Google disse 'não' à liberação de conteúdo sexualmente explícito para o novo gadget.

No último sábado (1), o gigante da web atualizou suas políticas de desenvolvimento para o Google Glass e incluiu mais informações sobre o que os desenvolvedores podem ou não fazer com o software do Glass. "Nós não permitimos conteúdo para o Glass que contenha nudez, imagens de atos sexuais ou material sexualmente explícito", diz o novo texto.

Na verdade, a iniciativa de mudança nas políticas do Glass foi bem direcionada, já que, até agora, existia apenas um aplicativo desse tipo para os óculos de realidade aumentada, o 'Tits and Glass' da MiKandi. O app foi lançado na segunda-feira (03), e a MiKandi não tinha conhecimento sobre as novas políticas para desenvolvedores. De acordo com o TechHive, a empresa ainda não havia sido contatada diretamente pelo Google para discutir o caso.

Além de material sexualmente explícito, o Google também proíbe a violência, o bullying, o discurso de ódio, comportamento enganoso, jogos e atividades ilegais, entre outros tipos de conteúdo no Glass.

MiKandi vs. Glass

Para quem nunca ouviu falar, a MiKandi é a principal distribuidora e criadora de aplicativos adultos para Android, porém as novas políticas da plataforma de desenvolvimento do Glass vão limitar a empresa aos habituais aplicativos para tablets e smartphones.

A ideia do primeiro aplicativo da MiKandi para o Glass é que o usuário envie conteúdo "atrevido" obtido por seus óculos diretamente para outros usuários do dispositivo. Além disso, o software do 'Tits and Glass' também vem carregado com fotos de teor adulto.

"O Google deve ter medo de quão poderosos seus próprios óculos são. Mas não vamos parar, temos de pensar na próxima estratégia", disse Jesse Adams, cofundador da MiKandi, ao TechHive.

Tits and Glass

Imagem de divulgação do 'Tits and Glass', da MiKandi



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 Privacidade: Google elimina recurso de reconhecimento facial do Glass

Sergey Brin

O Google está tentando reduzir as discussões e os ânimos acerca de um dos temas mais polêmicos envolvendo o Google Glass: o reconhecimento facial e a privacidade das pessoas. A companhia anunciou no perfil oficial do Project Glass no Google+ que não irá adicionar o recurso que reconhece pessoas com base em seus rostos aos seus óculos inteligentes, pelo menos por enquanto.

"Como o Google já havia dito há alguns anos, nós não vamos adicionar funcionalidades de reconhecimento facial em nossos produtos sem fortes proteções de privacidade instaladas. Com isso em mente, nós não iremos aprovar qualquer aplicativo ou serviço com reconhecimento facial no Glass neste momento", afirmou a empresa.

Desde que a versão Explorer foi anunciada, muitos consumidores têm se questionado sobre a real utilidade do mecanismo. As pessoas também têm pensado até que ponto sua privacidade estará assegurada com outras pessoas usando o Glass. E muito se especula sobre o possível uso de ferramentas de reconhecimento facial, que permitiriam que outras pessoas acessassem inúmeras informações sobre outras com base na identificação de seus rostos.

Acredita-se que o pronunciamento do Google sobre a não-introdução do recurso de reconhecimento facial ao Glass está diretamente relacionado aos questionamentos enviados por oito congressistas norte-americanos sobre as questões de privacidade envolvendo o produto. Uma das principais perguntas questiona se a função de reconhecimento facial será utilizada para coletar e disponibilizar informações de pessoas que não usam o Google Glass sem sua autorização.



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5 previsões tecnológicas da IBM até 2015

Quais tecnologias estarão disponíveis para o usuário nos próximos 5 anos? A IBM fez a previsão.

Já virou tradição: todo ano a IBM faz previsões de como a tecnologia estará nos próximos cinco anos, apontando as cinco principais inovações do futuro. Depois de internet inteligente e dispositivo para ajudar a guardar suas memórias, este ano é a vez dos hologramas 3D e das baterias que recarregam com o ar.

As previsões da IBM são feitas com base nas pesquisas em desenvolvimento nos laboratórios da empresa e nas tendências emergentes. Algumas previsões não são tão difíceis de se imaginar, pois o “protótipo” delas já faz parte das tecnologias atuais. Outras, no entanto, exigem um pouco mais da imaginação de cada usuário. Confira abaixo o “5 in 5” para 2015 da IBM!

Sensores em todos os cantos

A primeira previsão da IBM diz respeito à utilização de sensores para enviar dados aos cientistas que mostram o desenvolvimento e evolução de um ambiente.

Simples observações, como a primeira vez que nevou em sua cidade naquele ano, ou a primeira aparição de determinada espécie de inseto, podem conter dados ricos em informações para a comunidade científica.

Dados podem ajudar a comunidade científica

Além disso, dados simples como estes podem permitir que o próprio usuário faça a previsão do tempo para a cidade em que mora. Com informações como essas, os cientistas podem criar modelos de mudanças climáticas mais precisos.

Hologramas 3D

Nos próximos cinco anos, alguns sonhos da ficção científica serão realidade, como os hologramas, vistos em muitas produções do cinema. Aperfeiçoando a tecnologia 3D as pessoas poderão interagir com hologramas de amigos e familiares projetados a partir de celulares.

Hologramas 3D interativos no futuro

Seremos capazes de andar lado a lado na rua com pessoas que estão do outro lado do mundo, trabalhar cara a cara com colegas que estão em lugares diferentes e interagir com imagens e vídeos da internet.

Bateria que respira

O avanço tecnológico de baterias e transistores permitirá que os dispositivos portáteis sejam usados por muito mais tempo sem que seja preciso recarregar a bateria. Alguns aparelhos serão capazes de "respirar" oxigênio e transformá-lo em energia para o seu funcionamento.

Além disso, talvez seja possível eliminar completamente as baterias tradicionais dos pequenos eletrônicos, que funcionarção apenas com estática. Dessa forma, para garantir o funcionamento dos aparelhos por longas horas, bastaria esfregá-lo em na manga da blusa ou em algum material que produza estática, como o cabelo.

Bateria alimentada por estática

Computadores para aquecer água

Não há como negar que os computadores dissipam uma grande quantidade de calor. Infelizmente, quase toda essa energia térmica produzida é perdida, sendo enviada diretamente para a atmosfera. A ideia da IBM é que o calor liberado pelas máquinas seja “coletado” por um dispositivo próprio e utilizado como aquecedor para ambientes e água durante o inverno. No verão, toda essa energia térmica poderia ser convertida em eletricidade a fim de abastecer as residências.

Água e ambiente aquecidos graças ao computador

Sistemas de trânsito adaptáveis

No futuro, usar o trânsito como desculpa para chegar atrasado ao trabalho pode não ser mais uma boa ideia. Isso porque a quinta previsão da IBM traz a ideia de sistemas de trânsitos adaptativos às necessidades de cada pessoa.

Utilizando uma nova tecnologia, os GPS inteligentes serão capazes de indicar rotas alternativas para o motorista caso algum acidente aconteça no caminho que o usuário está fazendo. Isso, é claro, com um tempo de resposta muito pequeno.

Sistema de trânsito inteligente para ajudar

A ideia é que a nova tecnologia seja capaz de prever congestionamentos com base em informações como condições climáticas, acidentes, construções, dia da semana, hora do dia e grandes eventos acontecendo na cidade. Isso certamente mudará a forma com a qual as pessoas se locomovem.

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Agora que você já conhece as previsões da IBM, que tal fazer as suas próprias? Não deixe de enviar sua opinião sobre as tecnologias previstas pela pioneira dos PCs e aproveite para compartilhar as inovações tecnológicas que você imagina para o futuro!

E-mail deve ser extinto até 2015, diz especialista 

  Em painel realizado nesta quarta-feira, durante o 17º Congresso Nacional de Auditoria de Sistemas, Segurança da Informação e Governança (CNSAI), evento que acontece na capital paulista, Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil, garante que os hábitos digitais da Geração Y devem levar ao fim do e-mail.

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"Hoje, a média etária dos usuários de e-mail é de 47 anos", revela, acrescentando que, talvez, apenas essas pessoas, que formam a geração conhecida como Baby Boomers, nascidos após o fim da Segunda Guerra Mundial, continuarão a utilizar a ferramenta.

"O e-mail deixará de existir dentro de cinco a sete anos", profetiza Taurion. O motivo? A entrada da chamada Geração Y - constituída por jovens nascidos já na era da Internet - no mercado de trabalho.

Taurion explica que, com os jovens profissionais, chega também às empresas uma nova postura diante da Tecnologia da Informação (TI), que já é parte do dia-a-dia destes profissionais, na forma de ferramentas de colaboração como wikis, redes sociais, comunicadores instantâneos e grupos de trabalho online.

O executivo apresentou dados de uma pesquisa realizada em 2005 destacando que, já naquela época, apenas 6,3% dos jovens entrevistados consideravam inúteis as informações obtidas em blogs. "Significa que a credibilidade das novas ferramentas online é enorme", sinalizou. Na IBM, de acordo com Taurion, já há uma série de projetos em que os participantes não mais utilizam o e-mail.

"A comunicação é muito melhor compartilhada por meio de comunidades", garantiu o gerente de novas tecnologias aplicadas da Big Blue. "Na IBM o profissional cria o blog que desejar, sem sequer pedir autorização a ninguém", enfatizou.

Da mesma forma, há na companhia dezenas de wikis e muitas contratações já se dão por intermédio de comunidades como o LinkedIN. E Taurion ainda deixou um recado aos profissionais da área de TI: "A área precisa acompanhar a evolução. Os profissionais de TI não podem, por questões técnicas, impedir mudanças que interferem diretamente na evolução dos negócios de uma empresa". 

 
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